domingo, 17 de fevereiro de 2013

Chove

Cinco da manhã, a chuva cai lá fora, a Bíblia sobre meu peito, e uma falta enorme. Tenho tido momentos de melancolia e apertos de tristeza, e isso são coisas que não quero. Deus me consola e  eu creio na providência Dele. Então, nada de tristezas sem sentido. Eu tenho coragem e sou abençoada. Sou escolhida para viver esta história, para sorrir, chorar, para ser quem eu sou. Uma mulher que ama, e ama muito.

Chuva para mim é sinônimo de limpeza, de purificação e de aconchego. É para uma colheita farta de coisas alegres, porque simboliza tantos momentos bons  que não dá para pensar diferente, e meu sorriso se abre de puro contentamento, só por saber que há uma existência que me faz assim de sorrisão solto, de olhos brilhantes e pele boa. Por isso, nada de melancolia sua chuva linda.
Mas é meio difícil organizar tanto sentimento dentro do meu peito. Sou pequena, as cavidades não aguentam tanto amor, por isso tenho que falar dele, tenho que dar, tenho que fazer. Caso contrário acabo explodindo. Amo demais, e por isso é complicado não expor ou guardar. A chuva caindo lá fora me faz ficar ainda mais amorosa. Não só amorosa, mas saudosa também. Até o silêncio parece  emotivo para mim. E a chuva é canção de alegres banhos e brincadeiras de uma manhã bem perto. Por isso, eu canto, eu digo, eu falo do amor que me toma inteira, que me faz assim meio bobona, entregue. Feliz por possuir um sentimento tão grande e arrebatador. Só alguns tem essa dádiva. Agradeço ao Pai por me permitir amar assim. Obrigada Senhor por ter me escolhido.





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