quinta-feira, 27 de setembro de 2012

De lua

"Imagina hoje à noite a gente se perder...Imagina hoje à noite a lua se apagar"
 (Chico Buarque)

Hoje caminhando pelo meu bairro, por volta das dezoito horas, olhei para o alto e vi a lua linda no céu. Crescente, brilhante e solitária. Queria poder tocá-la, ir lá. Ficar sentada um pouquinho, olhando a vida aqui embaixo. Pensei em poesias que falem dela, ela que é toda poesia. A lua inspira. São tantas poesias que foi difícil escolher, mas olha aí que lindas:  

Lua AdversaTenho fases, como a lua, Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e que vêm, 
no secreto calendário 

que um astrólogo arbitrário 

inventou para meu uso. 
E roda a melancolia 
seu interminável fuso! 
Não me encontro com ninguém 
(tenho fases, como a lua...). 
No dia de alguém ser meu 
não é dia de eu ser sua... 
E, quando chega esse dia, 
o outro desapareceu... 
(Cecília Meireles, in 'Vaga Música)




Canção de Ninar Meu Bem
Hoje a lua despiu seu véu E flutua a dormir no céu 
Na canção que de mim nasceu 
Meu amado adormeceu 
Meu amado adormeceu 

Dorme, meu amor 
Como no céu a lua 
Tu serás sempre meu 
E eu só tua 

Dorme, amigo, que a poesia 
É um mistério que não tem fim 

Dorme em calma 
Que assim, um dia 
Dormirás para sempre em mim 
Dormirás para sempre em mim 

( Vinicius de Moraes)




"Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar."
(Bob  Marley)



Images: Google

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jeito de chuva

Hoje acordei com uma ventania maluca entrando pelas frestas da janela. O vento era tão forte que parecia que tudo balançava. Minha barriga então, balançava mais que tudo. Passei o fim de semana mais pra lá que pra cá. Minha barriga revoltada demais. Dormi mal, mas acordei feliz. Feliz com a expectativa de chuva, agradecida por mais esta oportunidade que Deus me dá: um novo dia!
Bem, pensei que fosse chover hoje. O céu estava escuro, um vento frio, um clima de chuva prestes a cair. Pena. Não caiu. Queria tanto que chovesse, contudo isso não depende de mim. Mesmo não chovendo, fiquei com jeito de chuva o dia todo. Não era mais o clima, era o meu corpo, e o meu jeito de ficar o dia todo. Meio mole, com frio, almoçando cedo, ficando deitada a maior parte do dia. Parecia que chovia.
Comi comida levezinha, tomei  mais  água que de costume. Tomei sucos. Me hidratei o máximo que pude e continuo fazendo. Dia de chuva faço essas coisas, só que de uma forma ainda mais prazerosa. Hoje passei  o dia as turras com minha barriga. Mas, consegui ler parte de um livro. Assisti minisséries, e também a reprise do Emmy 2012. Comecei assistir ontem, todavia dormi e perdi muitas partes. Fiquei feliz pelo Kevin Costner por Hatfields & McCoys e por  Julianne Moore em  Game Change. Assisti vários capítulos de Game Change e fiquei impressionada pela caracterização da Julianne como Sarah Palin, perfeita! Mereceu a premiação. Se eu fosse falar  mais do Emmy, este post ficaria enorme. Só um pouquinho mais? Adorei ver o Tom Hanks premiado também, e o Michael J. Fox bem melhor em relação ao Parkinson. Vou parar e continuar falando sobre a chuva. 
Pois é, ela não caiu. E eu fiquei aqui, esperando ansiosa por ela. Mas, não perdi as esperanças. A tarde foi de muitos ventos novamente, quem sabe amanhã ela dá o ar de sua graça?  Já que não estou conseguindo ir à praia nestas minhas férias, quero ao menos tomar banho de chuva. É revigorante e me traz uma alegria sem medidas. E o melhor, é 0800, de grátis, vinda dos céus. Eu quero!  E bem, não consigo mais falar sobre a chuva, só consigo pensar no Emmy. 


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Por falar em amor, vou dizer agora.

Gosto de falar, de escrever e  de ler sobre o amor, mas, principalmente gosto de viver o amor. Uma das minhas frases preferidas é Omnia Vincit Amor; Et Nos Cedamus Amori de Virgílio, " O amor tudo vence; rendamo-nos". Rendamo-nos ao amor em suas diversas dimensões, como por exemplo a amizade: " A amizade é quase amor" ( Rui Barbosa). E na sua maior e mais completa expressão: "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." (João 15:12-14). Tenho me fortalecido nesse amor imenso a cada dia que acordo, e Ele me cura e apascenta esse coração que envelhece por muitas vezes angustiado, por muitas vezes dolorido. Contudo, tenho o maior amor ao meu dispor e me acalmo. O meu Deus é amor! O meu Deus é alegria!

Continuando a falar de amor, um dos meus escritores preferidos é Shakespeare, que contou e cantou o amor em versos, prosas, histórias, peças, sonetos e o imortalizou  com personagens  como Romeu e Julieta, ou como Petrúquio e Catarina da Megera Domada. Dele gosto dos sonetos, cheios de romantismo, de um amor grande e por vezes alucinado:

"Quem é que diz o mais e que mais pode dizer o maior louvor que és tu somente?" (Sonetos Compeltos, Shakespeare, por Vasco Graça Moura)

"How like a winter hath my absence been, from thee, the pleasure of the fleeting year!" ( Sonetos Completos, Shakespeare, por Vasco Graça Moura)

Gosto também das peças, que contam lindas histórias cheias de paixão, de sofreguidão e de amor, é claro:

"Mal se encontraram, logo se olharam; mal se olharam, logo se amaram; mal se amaram, logo suspiraram; mal suspiraram, perguntaram o motivo de o haverem feito; mal souberam a razão, logo procuraram o remédio" ( Como Gostais, Ato V)

A música é outra forma de falar de amor, que aprecio muito. Através das décadas, poetas musicais expressam o sentimento. Ora cantando, ora criando, ora dançando. A música dá sonoridade ao que queremos dizer sobre o amor. São tantos os exemplos que fica difícil escolher qual postar, mas vamos lá. Escolhi Monte Castelo, da Legião Urbana, que mistura versos de Camões com versos da Carta de São Paulo aos Coríntios, uma carta poética que fala do amor genuíno. O amor que eu gosto de sentir. Podia ter escolhido tantas outras, mas esta, me remete a minha adolescência ao mesmo tempo que cabe direitinho com o momento que estou vivendo. Um momento de uma mistura de amor enorme. Amor pelos meus filhos, pelo meu querido, pela minha família, pelo meu trabalho , pela minha vida e principalmente amor pelo meu encontro com Ele, meu Deus, que me faz amar mais a cada vez. 





Gosto da eloquência dita  pelos poetas, pelos músicos. Gosto da minha eloquência. Amo e não nego. Gosto de dizer do amor, de olhar de amor, de cuidar de amor, de fazer amor. Prefiro dizer agora do que sinto, não gosto de postergar coisas boas. Gosto de vivê-las. Gosto de senti-las e sempre que possível espalhar pelos quatro cantos do meu mundo e do mundo das pessoas que me cercam.  Sou toda amor!



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Deep Room




...Anda. Enquanto o dia acorda a gente ama
Tô pronto pra te ouvir aqui na cama
Te espero vamos rir de todo mundo
Nesse quarto tão profundo...


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Falando a noite...

Há alguns anos,  escrevi um post que falava de  férias  em que minhas unhas ficaram cheias de terra preta por  mexer em plantas. Estou de férias novamente. Não viajei e nem vou viajar, então, logo devo mexer nas minhas plantas em breve. Gosto de fazer isso, gosto também de pintar meus vasos e  de conversar com minhas queridas plantinhas. Converso também com meu cachorrinho Kaká, meu fofo poodle. Ele estava doentinho, eu desleixada, deixei ele sofrer. Mas, prometo ser mais atenciosa. Hoje, ele está feliz, brinquei um montão com ele. Com a correria do dia a dia, deixei também meus armários bagunçados, minha lavanderia suja e minhas gavetas desarrumadas. Confiei demais que alguém cuidaria das minhas coisas igual a mim. Ledo engano.
Mas, voltando as minhas férias. Estou cuidando das coisas, devagarinho, cuidando bem devagarinho. Tenho aprendido a conter minhas agonias, minha mania de querer tudo para ontem. Estou de férias. Contudo quero muito que esse meu aprendizado perdure para a labuta também. Sabe aquela coisa do ócio sem culpa? Estou aprendendo, acreditem, contudo dá vontade de sorrir de mim mesma. Vou aprender sim!
Ah, tenho assistido filmes, ouvido músicas, mexido em papéis velhos, revistas de decoração, testando receitas, fazendo bobagens e falando asneiras muitas vezes. Tô de férias!

E por falar em filmes, estava vendo de novo Shall we dance,  com a linda Jennifer e o gatoso do Richard Gere, a cena do tango especificamente, ai que delícia! Tão sensual, deu uma vontade de sair para dançar, de ver gente, de conversar bobagens. Vou fazer isso qualquer dia desses. Tô de férias!

E por falar em tango...Ops! Não falei, mas postei, dá no mesmo. Gosto dessa dança e das músicas, me sinto na terra dos hermanos. Vou lá ir lá um dia desses, quem sabe eu aprendo a dançar assim que nem a JLo? Vou indo. Calma, ainda não é para mi Buenos Aires querida, é para minha cama mesmo. Preciso dormir, nem de férias consigo fazer isso direito. Pode uma coisa dessas? Arf! Coisas de Claudia, a insone.

domingo, 16 de setembro de 2012

Com sono, noite adentro

Momentos que me envolvem delicadamente, me fazem ficar de pernas bambas. Sou assim, meio boba mesmo em relação às pequenas coisas que me fazem e que se tornam grandiosas a cada vez que acontecem. Acordar de manhãzinha, o sol entrando pela janela , meio tímido, o som de aves fugitivas que voltaram ao lar, pisadas de correria no andar de cima, café caprichado, um pedido engraçado. Coisas que fazem um sentido enorme para mim, mesmo sendo pequenas. Agradeço a Deus por cada uma delas e peço sabedoria para saber conduzir as minhas falas, as minhas ações. Deus tem me feito calma, e eu consigo ver com mais clareza as coisas que me cercam. Faz-me sábia também, Senhor.
Meu coração é paciente e bom. Falta-me mais sabedoria na condução das coisas da minha vida. Mas, eu oro e espero no Senhor meu Deus. Deus me abençoa com maravilhas. Tenho sido abençoada. Graças ao meu Senhor!

Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o SENHOR será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. 
(Isaías 60:19)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ressonâncias na Blogagem Coletiva Amor aos Pedaços


" O amor que move o sol , como as estrelas ". (Dante)


Fiquei pensando o que usar nas minhas Ressonâncias, e lembrei que a Luminha disse não ter vínculos, e que foi difícil escolher. E eu tenho vínculos, acho que tenho sim, e foi complicado decidir também. Fiquei entre filmes, livros, comidas, poesias e música. Quase dei um nó na cabeça, mas resolvi por filmes, e consegui fazer ressoar nas cinco fases. Sempre gostei de filmes e tem uns que simplesmente assisto várias vezes, e deles tiro várias lições a cada vez que assisto. Então elegi o tema "filmes" para me inspirar. E por coincidência todos com a Julia Roberts

 Encantamento


Um lugar chamado Notting Hill, é puro encantamento. Adoro a trilha sonora e as atuações da Julia e do Hugh. Além de contar uma história linda de amor, que é o meu tema preferido aqui e na minha vida,  Notting Hill é cheio de risadas e temas sérios, mas mostrados com leveza. Gosto da carinha do Hugh no papel de livreiro suburbano, com ares de aristocrata. Gosto da Julia meio triste e cheia de alegria quando está perto dele. E para mim a cena mais encantadora é aquela do cinema, que ele está com um óculos de mergulho, tão doce, que eu só podia me encantar mesmo.


Desencanto


Enquanto em "Um lugar..."  há encantamento e doçura, em Dormindo com o Inimigo há desencanto de sobra. Espancamento, torturas diárias e medo de tudo. Julia dando show de interpretação e eu vendo o filme e pensando: quantas Saras( Julia Roberts) existem por aí? Mulheres que apanham dos maridos, que vivem na sombra, temerosas até de sua respiração. Quantas tem a coragem da personagem: fugir e recomeçar uma nova vida. Quantas tem coragem de enfrentar a maldade de homens doentios e covardes  como  Martin  ( Patrick Bergin) ? Poucas, talvez. Porém o desencanto também acontece de outras formas. Qualquer que seja o relacionamento, acaba por passar por momentos de desencantos, de descontentamentos, de tristezas. Ah, lembrei, tem um relacionamento que não tem desencantos: o meu com Jesus Cristo.

Esperança


Erin Brockovich, um filme que fala de esperança o tempo inteiro. Erin uma mulher forte e batalhadora, meio triste no começo por tanta responsabilidade, mas que depois se mostra indestrutível, mesmo tendo tudo e todos contra ela. E o melhor é que o filme conta uma história verídica. Erin desmonstrou coragem e esperança em conseguir provar os casos de envenenamento e foi vencedora. Durante cinco anos, ela visitou diariamente as famílias , acompanhando os casos de envenenamento e reunindo provas para abrir uma ação judicial contra a companhia de eletricidade que cujos dejetos estavam contaminando as águas de uma pequena cidade da Califórnia. Não desanimou até ganhar a causa, no valor de 333 milhões de dólares – dos quais recebeu uma comissão de 2,5 milhões. Nunca perdeu a perseverança e a esperança de vencer.

 Questionamento


Julia é Katharine, uma professora recém formada, que consegue emprego em uma conceituada escola para lecionar História da Arte. Logo de incomoda com o conservadorismo da escola e das imposições feitas  e decide lutar contra as normas e costumes locais.Enfrenta não só a diretoria da escola, como seus professores e suas próprias alunas. As melhores e mais brilhantes jovens mulheres dos Estados Unidos recebem uma dispendiosa educação para se transformarem em cultas esposas e responsáveis mães No entanto, a educação liberal de Katharine não só inspira suas alunas, como as leva a questionamentos sobre sua educação e sobre sua própria vida. A história conta  as dificuldades encontradas por todos aqueles que resolvem se opor às regras estabelecidas

Reintegração



Liz ( Julia Roberts), resolve utilizar tempo e espaço para  descobrir a si mesma. Busca autoconhecimento e viaja para a Itália,  para a Índia e para Bali. Também baseado em fatos reais, conta a história de Liz Gilbert e seu  reencontro consigo. É um filme que emociona pelos diálogos, pelas falas irônicas dela com ela mesma, e por mostrar que podemos encontrar Deus em qualquer lugar, ou em qualquer coisa que façamos. Seja meditando na Índia, olhando a paisagem de Bali, ou comendo um pedaço enorme de pizza. Comer, Rezar e Amar é a história da reintegração de uma mulher perdida em mil coisas de um dia a dia sem norte. De uma mulher que ousou sair da mesmice de sua comiseração particular e viver a vida. Vida que nem sempre é cheia de belezas, mas que pode ser extremamente bela e prazerosa. Que às vezes é superficial, mas pode e deve ser espiritual sempre. Vida que é cheia de amor e basta que deixemos a porta aberta para ele entrar.
Pronto. Este é meu post sobre As Ressonâncias na Blogagem Coletiva Amor aos Pedaços! E para terminar,   do querido Drummond:


" Ouso insinuar, sem pretensão a contribuir
Para que se desvende o mistério amoroso:
Amar se aprende amando.
Sem omitir o real cotidiano,
Também matéria de poesia"

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Sete de Setembro


Dia de civismo, mas também de feriado, ai que coisa boa ! Aproveitei para fugir da cidade, dos congestionamentos e fui ao sítio da mamãe e do papai. Apesar do luto existente e recente na minha família, resolvemos nos reunir para comer algo diferente, para sair da turbulência urbana, sentir os ares do campo e ficar de pernas para cima.

O sítio de Mamãe é um lugar sem pretensões luxuosas, sem grandes arranjos , mas com uma aura de amor enorme. Tem fruteiras, tem galinhas, patos, cachorros, pintinhos, ervas medicinais, balanço na mangueira, fogão a lenha e comida simples. Tem risos soltos o dia inteiro, tem rede pra descansar e piadas para contar.

Por vezes, digo que não gosto de ir para lá porque como demais. Mas, de vez em quando dá para fazer essas extravagâncias. Quando chego procuro logo manga no pé para comer, me lambuzo toda. Desta vez não encontrei. Comi caju e acerola colhidos ali mesmo. Comi ovo caipira, aliás farofa de ovo. Comi também galinha caipira e um cozido feito pela minha Mamy. Cozido com quiabo e abobora amarelinha. Ai, uma delícia! À tarde é de praxe: café com bolo de tapioca. Bolo feito pelo meu pai que não economiza na manteira, engordo mais uns quilos. Dá sono, vou para rede de novo. Me sinto enorme a essas alturas. Tenho que parar de comer. Contudo, não é somente a comida que me induz ao ócio e ao sentimento de culpa por estar me sentindo mais "pesada", é o próprio clima do local. A vida campestre é sinônimo de preguicinha boa, de estórias longas, risadas límpidas e vontade de dormir a toda a hora, além de querer ficar agarradinha com aquele que faz meu coração saltar pela boca a todo instante.


domingo, 2 de setembro de 2012

Cozinhando e sorrindo

Quem me conhece sabe que adoro cozinhar.Às vezes acho que minha comida não fica lá essas coisas, mas quem come adora. Então, acredito! Hoje fiz um risoto de frutos do mar e uma salada verde enorme. Todos comeram bastante e ainda tem gente dormindo por aqui, jogado no sofá, na minha cama, na rede do terraço. Servi um vinho branco delicioso, aliás três tipos de branco, um mais gostoso que o outro , de sobremesa sorvete de flocos e café, feito na moka, naquela moka lembam? Mas, não foi eu quem fez, muito menos o meu amor, somos uma negação para cafés italianos em mokas, desta feita foi meu gatinho primogênito quem fez.Uma delícia. 
O melhor de tudo mesmo: ver meus filhotes, amigos e amor reunidos em torno da mesa, em torno de mim. Saboreando minha comidinha simples, mas feita com muito amor.Obrigada Senhor Jesus, pela oportunidade de alimentá-los. Obrigada pela oportunidade de poder vê-los satisfeitos, alegres, felizes e sorridentes. Obrigada pela minha vida, cheia de dádivas.